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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos

AS ESCARAS

AS ESCARAS

 

As minhas escaras ainda doem,

Até mais que os dias sem dono,

Como a seiva dos grãos que moem,

E não servem ao erro ou engano.

 

Minha dor vem da busca do certo,

Mas alguns não conseguem sentir,

Quando o vento assobia incerto,

Nas veredas do nosso existir.

 

Não há paga pelo meu idealismo,

Nem também pelos sonhos em vão,

Mas o tempo lhes dirá do abismo,

Onde os invejosos serão solidão.

 

Não há perdão pra o que trai,

Porque ter confiança é tão raro,

E o amor dedicado sempre distrai,

Mas o pérfido não sabe ser caro.

 

Traíram César, Zumbi e Lampião,

Pois a humanidade não tem valor,

Até quando houver ouro no chão,

E não formos capazes do amor.

 

Os bons exemplos ninguém segue,

E o orgulho é a nossa falência,

Condizente com aquele moleque,

Que se torna uma excrescência.

 

São recados deixados no vento,

Para quem for vestir a carapuça,

Porque sempre verá com o tempo,

O seu erro, pecado ou a culpa.

Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 06/01/2025
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