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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos

NÃO HAVERÁ VENCEDOR

NÃO HAVERÁ VENCEDOR

 

Ninguém vai se salvar na guerra,

E não haverá vencedor no final,

Se uma possível vida eterna,

Só caberá ao mundo mineral.

 

Pois o mal é o breu da caverna,

E lá dentro nem leio um jornal,

Se não tenho o sol por lanterna,

Mas, na cara, a sombra do mal.

 

Se você deseja armas e lutas,

Saiba que eu prezo a distância,

Pois o seu veneno é desculpa,

Ou a ruindade desde a infância.

 

Sua chance é até os oito anos,

Onde se moldam caráter e ética,

E depois a vida segue os planos,

Ou a maldade se torna eclética.

 

A bondade requer sacrifícios,

Quando só dividir gera somas,

E nessa partilha de ofícios,

Nós não vivemos numa redoma.

 

Somos adaptáveis sobreviventes,

Só é preciso viver sem lambança,

Pois ninguém vive com serpentes,

Mas, sem conflitos há esperança.

 

Nascemos sem saber o destino,

E crescemos sem a paz ocorrer,

Se no início sou fraco menino,

Mas ninguém quer logo morrer.

 

Não se deve venerar o soldado,

Nem seu capitão ou o político,

Pois a regra é família ao lado,

Onde o resto é do paleolítico.

 

Não vivemos na era do bronze,

Nem temos o frio dos castros,

Pois nós estamos muito longe,

Pilotando foguetes e carros.

 

Desse modo ninguém se conhece,

Mesmo dentro do mesmo quintal,

Pois o passado 'nóis' esquece,

Mas a peça tem capítulo final.

Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 30/12/2024
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