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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos

Ó ROSA!

Ó ROSA!

 

Não se desespere, ó rosa!

Pois tudo aqui é efêmero,

Eu me achando sobre rodas,

E tu temes o meu veneno.

 

Sejais altiva, ó bela rosa!

Porque sei do seu perfume,

Que a torna tão charmosa,

Mas nos causa até ciúme.

 

Espalhe o pólen, dona rosa,

Entre abelhas e mangangás,

Leve as pétalas e a prosa,

Pra no banho eu te escutar.

 

Sendo sempre a mais sedosa,

Não se esqueça dos espinhos,

Pra dizer que és cheirosa,

Mas tu cortejas nos caminhos.

 

Tu te entregas às cerimonias,

E adorna festas de casamento,

E nas bodas tu nem sonhas,

Pois teu lema é ser fermento.

 

Tu nos lembra sobre o amor,

E as paixões mais envolventes,

Com teus buquês de tanta cor,

Mas, no fundo, és tão carente!

Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 19/12/2024
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