REI SOL ENTRE NÓS
(Homenagem a José Ravi, neto de Renato)
Como saber o sentido de um ano,
Diante da graça de um José Ravi,
Onde o clã junta Andrade e Cruz,
E Rita é concha de um nobre rubi.
Quem nasce em julho é um leão,
E com seu rugido ecoa o poder,
Mesmo que o tempo tenha razão,
E nos dê de graça sem merecer.
Todos seremos melhores com ele,
Com sinais da vida de um santo,
Porque sua graça é seiva e pele,
Se um cordeiro serve de manto.
Chegou pela manhã, não à tarde,
Nomeado rei Sol com o seu choro,
Mas, também, não fez mais alarde,
Só o amor mais grego que mouro.
Tudo bem, se ele traz alegria,
Mas eu sei que trouxe esperança,
Pois o mundo quer sua empatia,
Para dizer que a paz é criança.
Todo amor que vem de um filho,
Dá bem mais que dor e agonia,
Se agonia é vagão nos trilhos,
Mas a graça é trem e seu guia.
Se o futuro está com Seu Ravi,
O passado abriu-lhe clareiras,
E merecem dizer ao bem-ti-vi,
Que um lorde quer sua cadeira.
É majestoso nascer para voar,
Tendo asas com Ícaro e Érica,
Porque juntos vão sobre o mar,
E a família mantém-se feérica.
Vejam todos, depois de um ano,
A beleza entre nós que cresce,
Rei leão nesse lar tão humano,
Na esperança que ora floresce.