ÊXODO E GANÂNCIA
Quando se mata algum inimigo,
O assassino quer ter a razão,
Mas é preciso saber o motivo,
Pra se ter guerra ou agressão.
O dia sete de outubro aflora,
Como razão para toda invasão,
Mas a história logo me implora,
E eu procuro a justa versão.
Setenta anos, no tempo romano,
Contado apenas pelos cristãos,
Teve diáspora, se não me engano,
E da Judéia fugiram aldeões.
Mas esse êxodo é de tempos idos,
E houve um livro para lembrá-lo,
Que está no Torá dos atingidos,
Mas não é valido para vingá-los.
Após esses fatos serem esquecidos,
Surge um grupo cheio de ganância,
Pois foram banqueiros e desvalidos,
Mas não curaram o ódio da infância.
Compram o mundo ou lhe corrompem,
Financiam políticos e cada guerra,
Vivem da morte de hoje e de ontem,
Mas a desculpa é ser pela terra.
Querem acreditar em promessas,
Como se Deus fosse dar certidão,
Das coisas, matérias ou conversas,
Mas Deus quer alma, amor e paixão.
Deus não será pai de um só povo,
Senão ele perde o status divino,
E vira um "deus" de carne e osso,
Ou apenas sonho de velho e menino.
Toda pátria não é o espaço de um,
Mas onde comungam os gostos e fé,
E moram famílias de genes comuns,
Mas não é preciso chamar por Noé.
Ninguém tá salvo e tudo é finito,
Mas temos direito ao ciclo carnal,
E não é preciso haver genocídio,
Pois quem o pratica não é normal.
Há grupos dementes como os sionistas,
Pois seu terrorismo tem suas raízes,
Ou os opressores não têm analistas,
E tudo envenenam, se achando juízes.