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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos

O IMPÉRIO ESTÁ CEGO

O IMPÉRIO ESTÁ CEGO

 

Estamos propensos ao Armagedom,

E o império da América está cego,

Pensando serem donos do edredom,

Mas guarnecem o frio com o prego.

 

Quem sofreu com pregos foi Cristo,

Pois nenhum ortodoxo judeu ajudou,

Ao contrário, ele fez um chouriço,

Do couro do porco que não sangrou.

 

Todo hipócrita é sempre um fiel,

Desde quando reza, mas blasfema,

Vemos isso nos que pintam o céu,

Como donos da verdade e da cena.

 

Fazem os tolos crer em lorota,

Pelo modo de interpretar o verbo,

Pois o verbo de Deus nos exorta,

Mas não será escrito em caderno.

 

Quem nos diz que Deus escreveu,

Tripudia da minha e da sua fé,

Sabendo que Deus não é só seu,

Sendo a compreensão do que Ele é.

 

Haverá um dia para se acordar,

Se findar essa hipnose maldita,

Sob cada êxtase gerido no altar,

Com tambores da farsa não dita.

 

No final de tudo surgem pastores,

Não de cabras, mas abestalhados,

Sem entender a vida e os atores,

Nesse juri em que somos julgados.

 

Que nunca remou em um rio,

Talvez não entenda os deltas,

Muito menos sente o calafrio,

Da presença de Deus e poetas.

 

Quem não ouve o reclame poético,

Deve buscar saber mais que falar,

Pois o sábio escuta um herético,

Mas pondera no que deve calar.

 

Ante o fim do que professamos,

Seja o justo ou a incoerência,

Todos devem olhar como estamos,

Pois as guerras são decadência.

Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 15/01/2024
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