UM TITÃ NA AMARELINHA
Estive pairando pelo espaço,
A olhar um Titã se divertindo,
Pulando amarelinha ao acaso,
Enquanto meu sol foi fugindo.
Naquele espaço tão diverso,
Estava meu sol lá sorrindo,
Cuidando de Vésper em versos,
Pois seu brilho sempre é lindo.
Aquele Titã estava tão alegre,
Porque os planetas se alinhavam,
E aquela medida era tão breve,
Enquanto os cometas passavam.
Eu aproveitei aqueles momentos,
E fui declamar poesias ao Cosmo,
Com temas de amor ou lamentos,
Por causa de não ter um solo.
Meus dias de Terra me castram,
Pois eu deveria ir às estrelas,
Enquanto as galáxias exaltam,
O mistério profundo de sê-las.
Seria brincadeira ter amarelinha,
Ou qualquer dança de um reisado,
Que estou a lembrar da escolinha,
Nas vezes que fui sabatinado.