A FÉ NO DOBRÃO
Tinha o Sol como centro,
Mas não me percebia,
Pois o meu alimento,
Não era a pura energia.
Eu sentia afagos,
E me arrepiava,
Tendo Marte ao lado,
E nem o percebi.
Era a força de Júpiter,
Ou os anéis de Saturno,
Que vieram com Lúcifer,
Para serem humanos aqui.
Somos cheios de erros,
Mas ainda há o perdão,
Desde que somos medo,
E não há ilusão.
Quem é mau será pego,
E sofrer é a questão,
Pois o mal não é pago,
Como a fé no dobrão.
Só o bem traz certeza,
De vivermos a liberdade,
Que não tem sutileza,
Ao nos cobrar santidade.