O POLÍTICO E A MENTIRA
Um certo dia houve um casamento,
Mas de uma relação sem amor,
Onde a busca por um sedimento,
Foi a tônica do casal que flertou.
Um dos pares era o ser político,
Com a mescla da lei que gestou,
E o outro era a mentira do rico,
Se o casal não queria o que sou.
Mas não foi riqueza de atributos,
Ao nutrir toda ganância e louros,
E gostavam do poder resoluto,
Porque nele tudo tende pro ouro.
Só não sabem o que seja comida,
Pois com ouro nada nunca faltou,
Quando vivem de cupim e formiga,
E corrompem até mesmo o pastor.
Foi escrito pela história da vida,
Que o amor precisa prevalecer,
E a besta não ser pretendida,
Se revanche é desmanche do ser.
Foi-se a Lei de Talião que só mata,
Para que o bom perdão venha a ter,
O papel que não separa, mas ata,
Pois quem ama só quer entender.
Ser cristão, budista ou de outro rito,
Não quer dizer que eu tenha dons,
Se todos sabem no que acredito,
E todo o ouro não me torna bom.
E só por isso há o estado laico,
Como a dizer: não deseje o mar!
E mostrar o porquê de um barco,
Mesmo quando saibamos nadar.
Pois o mar é abismo profundo,
Conflitando toda a natureza,
E queremos ser donos do mundo,
Mas não somos, com certeza!