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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
NÃO SERVI, MAS FOI

NÃO SERVI, MAS FOI

Não servi pra nascer,
Pois fui breve demais,
Dei trabalho ao crescer,
Se fui fraco demais.

Não joguei bola cedo,
Por não enxergar mais,
Pássaro ou o enredo,
Eu não vi nos jornais.

Já fui até pato feio,
Sem ódio aos demais,
Num caminho sem meio,
Trabalhando demais.

Tinha só oito anos,
Mas julgavam normal,
Ajudar sem ter planos,
Nem ter caixa postal.

Mas foi só por engano,
Cobrador com embornal,
E guardando o tutano,
Pra vencer no final.

Mas o trauma foi tanto,
Que se foi meu normal,
Porque não há encanto,
Em ser pedra de sal.

E depois de ser pranto,
Fui sofrer no hospital,
Onde a bala foi pranto,
Vendo o filho tão mal.

Ao vencer houve espanto,
Quando o algoz me traiu,
Mas ter Deus como manto,
Fez poeta em abril.

E o passado é vencido,
Quando Deus é lembrado,
Pois sofrer o genocídio,
É pras vidas de um gato.

E o melhor disso tudo,
É o amor que resguardo,
Quando o mais absurdo,
No poema eu agravo.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 18/09/2021
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