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A LOUCURA EM NÓS
A LOUCURA EM NÓS
A minha loucura já veio inata,
No berço de caixa e algodão,
Recordando a escada ingrata,
Na queda que rasga ou não.
E a tua loucura se acha,
No cerne do seu coração,
Da peça que não se encaixa,
Na forja da sua ilusão.
Mas toda loucura é mácula,
De tudo que almeja emoções,
Ao raspar limão com espátula,
Num tacho de mel das razões.
Assim, vejo um louco na praça,
Sem mesmo buscar soluções,
Ser guia do gado que pasta,
Nas bordas de mil furacões.
Ê mundo que tanto chacoalha,
Nossa sanidade ou paixão,
Loucura em nós com mortalha,
E a palha queimando no chão.
A LOUCURA EM NÓS
A minha loucura já veio inata,
No berço de caixa e algodão,
Recordando a escada ingrata,
Na queda que rasga ou não.
E a tua loucura se acha,
No cerne do seu coração,
Da peça que não se encaixa,
Na forja da sua ilusão.
Mas toda loucura é mácula,
De tudo que almeja emoções,
Ao raspar limão com espátula,
Num tacho de mel das razões.
Assim, vejo um louco na praça,
Sem mesmo buscar soluções,
Ser guia do gado que pasta,
Nas bordas de mil furacões.
Ê mundo que tanto chacoalha,
Nossa sanidade ou paixão,
Loucura em nós com mortalha,
E a palha queimando no chão.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 18/08/2021
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