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PERGUNTA QUE FICA
PERGUNTA QUE FICA
Se alguém não procura,
Enquanto é preciso,
Não vai achar cura,
Pra dor de um ciso.
E fica a pergunta,
Do que é preciso,
Se a boca é que junta,
Pois colhe o sorriso.
Então, vejo o tempo,
E penso em Narciso,
No espelho ao vento,
Com seu regozijo.
É tão engraçado,
Ver seu paraíso,
Envolto em passado,
Ou um futuro juízo.
Se tudo que faço,
Na lei são incisos,
Ou o que não traço,
Desfaz meu artigo.
Só assim sou poeta,
Comigo e contigo,
Na palavra incerta,
Que aguarda o amigo.
Mas tenho a certeza,
Que guardas consigo,
Lembranças da mesa,
E do sabor que digo.
Pois entre os planetas,
Tem a luz do Altivo,
Que espalha à espreita,
De um sexto sentido.
PERGUNTA QUE FICA
Se alguém não procura,
Enquanto é preciso,
Não vai achar cura,
Pra dor de um ciso.
E fica a pergunta,
Do que é preciso,
Se a boca é que junta,
Pois colhe o sorriso.
Então, vejo o tempo,
E penso em Narciso,
No espelho ao vento,
Com seu regozijo.
É tão engraçado,
Ver seu paraíso,
Envolto em passado,
Ou um futuro juízo.
Se tudo que faço,
Na lei são incisos,
Ou o que não traço,
Desfaz meu artigo.
Só assim sou poeta,
Comigo e contigo,
Na palavra incerta,
Que aguarda o amigo.
Mas tenho a certeza,
Que guardas consigo,
Lembranças da mesa,
E do sabor que digo.
Pois entre os planetas,
Tem a luz do Altivo,
Que espalha à espreita,
De um sexto sentido.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 18/07/2021
Alterado em 18/07/2021
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