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DIANTE DO MURO
DIANTE DO MURO
Diante à parede, ou seria um muro,
Levanto os olhos e não vejo a estrela,
Mesmo quando fito o céu com apuro,
Ou até que o mundo me esqueça.
Seria a encosta das lamentações?
Mas ela está muito longe de mim,
E guardo somente as recordações,
Que narro aos meus com um oriki.
Bem antes da Ásia já ser a Menor,
Eu tive passagens no berço do Nilo,
Desde Etiópia e um café melhor,
Ou mesmo Cartago em todo estilo.
Mas venho falar da inveja humana,
Que nunca se lembra do que é só teu,
E vem destruir quem está na cabana,
Que outro erigiu para chamar de seu.
Ganância, orgulho, ciúme e blasfêmia,
São nódoas na pele de almas em vão,
Pois a prepotência conflita a inocência,
No ócio ou preguiça que traz ilusão.
Foi nessa balada da festa vendida,
Que vi os bilhetes na mão do ladrão,
Mas logo antevi que o show é da vida,
E só vê aplauso quem tem coração.
DIANTE DO MURO
Diante à parede, ou seria um muro,
Levanto os olhos e não vejo a estrela,
Mesmo quando fito o céu com apuro,
Ou até que o mundo me esqueça.
Seria a encosta das lamentações?
Mas ela está muito longe de mim,
E guardo somente as recordações,
Que narro aos meus com um oriki.
Bem antes da Ásia já ser a Menor,
Eu tive passagens no berço do Nilo,
Desde Etiópia e um café melhor,
Ou mesmo Cartago em todo estilo.
Mas venho falar da inveja humana,
Que nunca se lembra do que é só teu,
E vem destruir quem está na cabana,
Que outro erigiu para chamar de seu.
Ganância, orgulho, ciúme e blasfêmia,
São nódoas na pele de almas em vão,
Pois a prepotência conflita a inocência,
No ócio ou preguiça que traz ilusão.
Foi nessa balada da festa vendida,
Que vi os bilhetes na mão do ladrão,
Mas logo antevi que o show é da vida,
E só vê aplauso quem tem coração.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 30/05/2021
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