ESQUINAS DO MEU RIO
ESQUINAS DO MEU RIO
De repente fui água,
E enquanto escorria,
Meu gás espalhava,
E minha luz eclodia.
Mas tive uma mágoa,
Como a nua agonia,
Que mais nunca secava,
Por ser só de magia.
E por cada esquina,
Em que meu rio corria,
Não era nem oficina,
Dos barcos que havia.
E todos remavam,
Mas o barco não ia,
Mesmo quando estavam,
Na jusante da enguia.
Então quero as esquinas,
Que navego em meu dia,
Mas com a vela que encima,
Tendo a Deus como guia.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 04/05/2021
Alterado em 04/05/2021