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CONTRA O ÓDIO
CONTRA O ÓDIO
Um dragão invadiu minha alma,
Ardendo em chamas meu dorso,
Na arena que só batem palmas,
Porque sinto ferir o meu touro.
Foi no fogo de idéias que tenho,
Resguardado por meu guardião,
Que vislumbro o quanto empenho,
Pra que possa ser mais emoção.
Eu desejo um mundo de acordo,
Com os giros do meu furacão,
Até quando o céu é transbordo,
E destrói ou constrói a ilusão.
Mas preciso que digam à inveja,
Pare e pense no que nos mantém,
E não gaste as gramas da serra,
Pra não ter avalanche ou desdém.
Diga ao ódio das línguas vampiras,
Que não cuspam escaras no bem,
Pois um dia empena o relógio,
E o retorno do mal vem de trem.
E o trem é veloz como bala,
Com vagões que só escravizam,
Como eram os navios de Angola,
Sob foices que nos demonizam.
Nessa vida só vejo a tortura,
E o sadismo de quem se narcisa,
Que não sabe a dor que cultua,
Pois senzala não se exorciza.
CONTRA O ÓDIO
Um dragão invadiu minha alma,
Ardendo em chamas meu dorso,
Na arena que só batem palmas,
Porque sinto ferir o meu touro.
Foi no fogo de idéias que tenho,
Resguardado por meu guardião,
Que vislumbro o quanto empenho,
Pra que possa ser mais emoção.
Eu desejo um mundo de acordo,
Com os giros do meu furacão,
Até quando o céu é transbordo,
E destrói ou constrói a ilusão.
Mas preciso que digam à inveja,
Pare e pense no que nos mantém,
E não gaste as gramas da serra,
Pra não ter avalanche ou desdém.
Diga ao ódio das línguas vampiras,
Que não cuspam escaras no bem,
Pois um dia empena o relógio,
E o retorno do mal vem de trem.
E o trem é veloz como bala,
Com vagões que só escravizam,
Como eram os navios de Angola,
Sob foices que nos demonizam.
Nessa vida só vejo a tortura,
E o sadismo de quem se narcisa,
Que não sabe a dor que cultua,
Pois senzala não se exorciza.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 28/04/2021
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