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QUANDO O SOL NÃO RAIOU
QUANDO O SOL NÃO RAIOU
Dormindo de dia,
Acordo no escuro,
Como se a cotia,
Não visse o futuro.
E logo se chocam,
A rocha e o planeta,
E a tudo provocam,
Na noite que aceita.
E criam a cratera,
Que traz um vulcão,
Cuspindo na esfera,
Das noites de então.
São noites eternas,
De vidas tão curtas,
Como se a cisterna,
Guardasse a viúva.
Pois morreu o ouriço,
E até o beija-flor,
Se nem mesmo o feitiço,
Quis mudar de cor.
E o céu estava escuro,
Quando o sol raiou,
No fim que procuro,
Em meu São Salvador.
🌛🌚🌜
QUANDO O SOL NÃO RAIOU
Dormindo de dia,
Acordo no escuro,
Como se a cotia,
Não visse o futuro.
E logo se chocam,
A rocha e o planeta,
E a tudo provocam,
Na noite que aceita.
E criam a cratera,
Que traz um vulcão,
Cuspindo na esfera,
Das noites de então.
São noites eternas,
De vidas tão curtas,
Como se a cisterna,
Guardasse a viúva.
Pois morreu o ouriço,
E até o beija-flor,
Se nem mesmo o feitiço,
Quis mudar de cor.
E o céu estava escuro,
Quando o sol raiou,
No fim que procuro,
Em meu São Salvador.
🌛🌚🌜
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 08/04/2021
Alterado em 08/04/2021
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