A HISTÓRIA REPETE A PROCURA

A HISTÓRIA REPETE A PROCURA

A história sempre repete,
O que o Cosmo conspira,
Mesmo numa semana de sete,
Cada dia é igual, mas inspira.

E esse igual se reporta ao ciclo,
Onde estamos no giro do mundo,
Mesmo quando eu me antecipo,
A deixar o meu dia imundo.

Todo dia o sol nascerá,
Como a lua se mostra nas noites,
Até mesmo com nuvens no ar,
O planeta suporta os açoites.

Pois se você não sabe falar,
Imagine sua voz pelo vácuo,
Que será sopro ao vento solar,
Ou bola de snooker sem taco.

Desse jeito até mudo declama,
Sem poder ter a sua platéia,
E você poderá estar na cama,
Pois em pé não será centopéia.

Mas não deixe o amanhã já agora,
E se lembre do hoje no ontem,
Como a vida nos cobra a penhora,
Seja da mulher ou do homem.

E assim eu sigo meus fótons,
Refletidos no espaço infinito,
E o galope alado é meu foco,
Pois do alto é tudo bonito.

Nesse instante limito a loucura,
Pois na altura só sinto o vento,
Mesmo que eu esteja à procura,
Do amor que sirva de alento.