ERRO, ACERTO E MEDO
ERRO, ACERTO E MEDO
O que seria um erro,
Se resulta no acerto?
Como seria meu medo,
Se o final é concerto.
Então reviso o conceito,
Do que ouvi todo dia,
Como um aviso perfeito,
A por fim na agonia.
E tudo que já foi feito,
É relativo ao tempo,
Mas a flor é confeito,
Como pólen ao vento.
Pois o cerne das rosas,
Serão meus argumentos,
Para levar minhas prosas,
Além do pensamento.
E tudo será estático,
Se eu padeço no medo,
Como um prisma apático,
Nas cores que emendo.
Mas o engodo será,
Cisma e banimento,
Se dele não resultar,
Cumprir o mandamento.
E um exemplo aí está,
Como o shabat de Judas,
Como o desígnio que há,
E, por isso, te iludas!
Pois necessário é o mar,
Mesmo com água salgada,
Se água doce é o manjar,
Mas nosso mar é jornada.
Por isso há muitos mares,
E assim foi na Galiléia,
Se andei pelos lugares,
Como vivi pela epopéia.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 04/04/2021