NÃO PEÇO, MAS PEÇO
NÃO PEÇO, MAS PEÇO
Não peço a Deus piedade,
Mas aos homens eu preciso,
Pois neles só há a maldade,
E em Deus há meu riso.
Não peço a Deus vaidade,
Pra ser um homem conciso,
Pois sei que não sou a verdade,
Mesmo quando eu resisto.
Não peço a Deus por idade,
Pois sei o meu compromisso,
Que tenho na intimidade,
De saber o porque existo.
Mas peço a Deus sanidade,
Para nunca ser omisso,
Perante a louca insanidade,
Que pipoca nesse hospício.
E assim eu esqueço a cidade,
De Messias, Dama e Araújo,
Para ser fonte de caridade,
Que cresce só longe do luxo.
E eu peço a Deus que me livre,
De fascistas e das formicidas,
E permita o ocaso de crimes,
Num desfavor dos genocidas.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 26/03/2021