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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
CHUVA QUE LAVA

CHUVA QUE LAVA

Chuva, chuva, chuva!
Lave meu tormento,
Corra no meu solo,
E veja como aguento.

Vento lá na curva,
Serve de lamento,
Em que tanto imploro,
Ó chuva, leve o vento!

Enquanto for só chuva,
Vejo que aguento,
Mas a noite turva,
E nega o sentimento.

Chuva, chuva, chuva!
Lave meu tormento,
Corra no meu solo,
E veja como aguento.

Mas o que mais quero,
É chuva de sustento,
E que alimente o colo,
Que nutre meu rebento.

E é nesse ministério,
Que prego além do tempo,
Na paz que advogo,
E molha-me de dengo.

Chuva, chuva, chuva!
Lave meu tormento,
Corra no meu solo,
E veja como aguento.

Chuva, tempo e vento,
Desfolhem o jorro d'água,
E levem junto a mágoa,
Da qual não me sustento.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 15/03/2021
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