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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
ARROBA E DESDENHA

ARROBA E DESDENHA

Em certo dia na vida,
é tão preciso vencer,
pois senão chega a hora,
e o que resta é morrer.

Não queremos maldade,
e nem surra, pra quê?
se andar é preciso,
pois queremos é ser.

O que é salvo conduto,
pois vamos renascer,
se o caminho é revolta,
e se paga pra ver.

Vamos lá companheiros,
bem além das canções,
e enfrentemos ligeiros,
mas guardando canhões.

Pois somos brasileiros,
sem milícias e brasões,
enfrentando os janeiros,
a conviver nos sertões.

Era assim nos primórdios,
com Zumbi ou malês,
mas hoje são discórdias,
que respondem aos porquês.

Então vamos unidos,
para cercar capitais,
mesmo estando feridos,
e tidos como animais.

Deixem morto em arrobas,
quem desdenha do escravo,
dando o "Duce" às lobas,
junto a Roma ou no charco.

Nenhuma guerra convence,
que estão ao lado do povo,
quando o rico é quem vence,
ao nos matarem de nojo.

Mas desgraça e patentes,
se reúnem em palácios,
e só morremos doentes,
sem as vacinas pro gasto.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 12/03/2021
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