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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
FUGA DA DOR

FUGA DA DOR

Cada vez que acordo,
Eu procuro por luz,
Pois com ela concordo,
E também me conduz.

Na noite que perdura,
Eu provoco os cometas,
E levito na altura,
Percorrendo as estrelas.

Eu procuro o acordo,
Sou Arthur numa távola,
Procurando um conforto,
Ou sentado na escada.

Pois faltava a poltrona,
Ou o banco da praça,
Ou a cama de lona,
E um cocho de palha.

Mesmo assim tenho braços,
Do meu primeiro amor,
Pois meu colo é o regaço,
Em que curo minha dor.

Ser Narciso é o pedaço,
Que me tira o pudor,
Pra depois ir ao espaço,
Procurar novo amor.

Para amar-se primeiro,
Fuja do que lhe traz dor,
Não sente em formigueiro,
Nem abrace o Censor.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 08/03/2021
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