QUANDO SABEREMOS AMAR ?

QUANDO SABEREMOS AMAR?

Nós humanos perdemos a noção,
Que divide o tempo e o convívio,
Despertamos sem a percepção,
Se é corte sangrento ou alívio.

Nessa busca de querer ser Deus,
Criaturas se jogam no limbo,
Mesmo quando seja os ateus,
A dizer que desgraça é carimbo.

Mas nascemos ser ter estigmas,
Muito menos conhecíamos o sal,
Se ouvimos o conto ou notícias,
Que suprimem as versões do mal.

E egoísmo de um mata o outro,
Ou destrói toda ponte de amor,
Mas só salva o destro ou canhoto,
Que aprende a somar no final.

Foi assim que busquei tolerância,
Pra viver sem mudar meu relógio,
Pois a vida perpassa a infância,
E só quer o amor sem o ódio.

Pois o ódio é rancor e doença,
Que carcome o cerne e a razão,
No nó górdio que cobra a crença,
Que somos bem mais que paixão.

Só assim eu terei ao meu lado,
Quem entenda ou busque entender,
Que me seja ternura e afago,
E mature o amor por viver.

Então fica o meu devaneio,
De quando saberemos amar,
Desfrutando do nosso anseio,
Bem além de somente sonhar.