RETICÊNCIAS...
RETICÊNCIAS...
Não aceito um ponto final,
pois divago em reticências,
E enquanto sou só mortal,
Ser poeta é ter resiliência.
Sou confeito sobre o jornal,
Numa festa da consciência,
E aproveito o meu anormal,
Que me testa com a ciência.
Eu lembro do berço natal,
Rebuscado de paciência,
Se o colo é algo normal,
A nos dar malemolência.
E a sequência de pontos no ar,
Pausa o que é inconcordância,
Pois pergunto o como será,
Num contraponto à ignorância.
Só então, no após reticências,
Eu defino o que é sensato,
E prossigo em ser penitência,
Rebuscando meu senso lato.
E me assusto com a maldade,
Se há político de viés nefasto,
Que se acha ser de verdade,
Mas é cobra à toa no pasto.
É assim com todo egoísta,
Que vê mal no seu contrário,
Mas é só um tolo extremista,
Que agora saiu do armário.
(-_-;)・・・
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 03/03/2021