ANTES DO ESTRAGO
ANTES DO ESTRAGO
Borbulhas no espelho,
Demonstram meu hálito,
Mas não são conselho,
Para um ato falho.
Mas nada é acidente,
Nem obra do acaso,
Se não há vidente,
Que negue o ocaso.
E tudo depende,
Do antes que trago,
E do que é recente,
Ou fruto do estrago.
Enquanto a corrente,
Me leve ou me trave,
Serei um recorrente,
Na busca do escape.
Portanto não traço,
Destino ou propósito,
Gestando o que faço,
Curtindo o que posto.
Somente não digam,
Que nada foi dito,
Se quando acreditam,
Dependem de um rito.
Só que agora é fato,
De estarmos sem rumo,
Pois só há mentecapto,
Segurando no prumo.
🌪️⏱️💣
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 28/02/2021