REGISTROS DA LÂMINA
REGISTROS DA LÂMINA
Olhei para toda história,
E só vi registros de reis,
Uns sendo a boa memória,
E outros morrendo por vez.
Era só faca e carnificina,
Num tempo nada romântico,
Se a era de peixes termina,
No aquário além do Atlântico.
Neste sonho ou realidade,
Desnudei de todos recados,
Com acertos ou insanidade,
Se amei olhando os pecados.
E assim fui tomar uma brahma,
E os poemas vieram correndo,
Sem temer a injúria ou fama,
Que revelam cada sarraceno.
Pois a lâmina cortará cada língua,
De infiéis que vivem nas sombras,
E desertam meu lar na caatinga,
Com dores vestidas com pompas.
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Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 24/02/2021