SURPRESAS LOUCURAS
SURPRESAS LOUCURAS
De repente eu vejo fissuras,
Na barragem da sanidade,
E vislumbro todas loucuras,
Que reagem pelas vontades.
Reluzente eu sou travessuras,
Bem à margem da liberdade,
Se descubro em uma procura,
A imagem além da saudade.
Mas os dias são de surpresas,
Açoitados por ventos solares,
Como os rios têm certezas,
Escorrendo em busca de mares.
E chegando naquela enseada,
Vejo logo as bordas do abismo,
Ao lançar-me com uma jangada,
Como sátira do meu realismo.
Só assim eu navego no mar,
Desde quando estive num lago,
Pois meu sonho só quer passear,
Esquecendo o fardo que trago.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 14/02/2021