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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
INQUIETUDES FORTUITAS

INQUIETUDES FORTUITAS

Eu faço perguntas ao meu coração,
Pois quero encontrar o seu tempo,
Ou será que ainda terei emoção,
Se a vida escorre em lamentos.

E toda resposta que o tempo dá,
Me mostram o quão nada que sou,
Mesmo que eu ore ou vá jejuar,
Serei mera parte de onde estou.

Me causa repulsa ver tudo que há,
No jeito humano de ter o comando,
Pois tudo que pulsa me faz pensar,
O quanto eu seja somente engano.

Ganância, perfídia, mau tratos,
Inveja, loucura ou poder,
São ânsias do modo retrato,
No filme que teima ocorrer.

Será que suporto a isso,
Com toda a vida que tive,
Colhendo o molho do vício,
Que cobre de dor meu esquife?

São essas perguntas de muitas,
Que teimo fazer dia a dia,
Pelas inquietudes fortuitas,
Que roubam a minha alegria.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 11/02/2021
Alterado em 11/02/2021
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