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ENGANAR A SI MESMO
ENGANAR A SI MESMO
A sociedade parece perdida,
E até Platão falou sobre isso,
Se a vaidade causa feridas,
E todo orgulho é movediço.
Vejo a maldade ser pretendida,
Numa ganância que traz o erro,
Tendo saudade da minha vida,
E da liberdade como meu terno.
Só me deparo com insanidades,
Pelas verdades que tanto expresso,
Quando reclamo às divindades,
Para ter paz nesse mundo diverso.
Mas sei que já não sou tolerado,
Posto que não mais vivo de instante,
Quando meu tempo foi exilado,
Em uma estrela muito distante.
Somente quando o povo chegar,
De uma viagem às bordas do Sol,
Terão a vivência de madrugar,
Olhando cometas ou um girassol.
E não haverá porque enganar,
Quem quer que seja ou a si mesmo,
Se já não podemos contrariar,
O que viceja em tudo que é ermo.
ENGANAR A SI MESMO
A sociedade parece perdida,
E até Platão falou sobre isso,
Se a vaidade causa feridas,
E todo orgulho é movediço.
Vejo a maldade ser pretendida,
Numa ganância que traz o erro,
Tendo saudade da minha vida,
E da liberdade como meu terno.
Só me deparo com insanidades,
Pelas verdades que tanto expresso,
Quando reclamo às divindades,
Para ter paz nesse mundo diverso.
Mas sei que já não sou tolerado,
Posto que não mais vivo de instante,
Quando meu tempo foi exilado,
Em uma estrela muito distante.
Somente quando o povo chegar,
De uma viagem às bordas do Sol,
Terão a vivência de madrugar,
Olhando cometas ou um girassol.
E não haverá porque enganar,
Quem quer que seja ou a si mesmo,
Se já não podemos contrariar,
O que viceja em tudo que é ermo.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 02/02/2021
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