× Capa Meu Diário Textos Áudios E-books Fotos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
O VAZIO DE UM ADERNO

O VAZIO DE UM ADERNO

Andando pela mata,
Buscando um destino,
Esqueci da sonata,
Sob um sol vespertino.

Foi ali que a escalada,
Do meu templo de galhos,
Viu também que se mata,
Adernando um pau-d'alho.

Mas ali também vi,
O vácuo que admite,
Cair sem me ouvir,
Declamar do convite.

Se o salão está vazio,
E o aderno está triste,
Pois agora é só frio,
Pela morte ser triste.

Foi assim devastado,
E tornara-se prenda,
Deixando desmatado,
O que agora é lenda.

Só serve como lenha,
Que machado permite,
No forno que empenha,
A comida da elite.

Não há mais amanhã,
Se hoje é só um aderno,
Quando olhar na manhã,
De um vazio caderno.

🌱🍂🌳🌄🍃
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 02/02/2021
Comentários