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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
NOSSO ARLEQUIM

NOSSO ARLEQUIM

Antigamente houve um palácio,
Logo bem cedo na Alvorada,
E era a côrte além do Estácio,
Mas não cabia numa charada.

Em certo dia, após madrugada,
Vi o Arlequim pedindo passagem,
Pois fanfarrão só faz trapalhada,
Na voz do bobo da malandragem.

Na sua preguiça e indolência,
Deitou numa rede para ladrar,
Falando somente com prepotência,
Como ele sabe sobre matar.

Foi só assim, com casuísmos,
Falando até sem saber falar,
Que passeou pelo casuísmo,
No seu deboche de "se achar".

Mas foi melado de leite moça,
Quando não quis se vacinar,
Com medo de tornar-se moça,
Ou um jacaré que vai dançar.

E o engraçado é um operário,
Virar até mesmo um presidente,
E até capitão sair do armário,
Com general sendo indigente.

Eu até vi que as curandeiras,
Receitam o chá para ter cura,
Mas também vi um três estrelas,
Querer ser doutor sem formatura.

Agora o engano é do carrasco,
Que nem conhece de ideologia,
Numa gestação que é de fiascos,
Condecorados com heresias.

E assim eu volto ao arlequim,
Bobo da corte lá em Brasília,
Que tem uma ema no jardim,
Além de gado como a novilha.

Pois tem curral ou cercadinho,
Dando aplausos desde a estréia,
Quando toda voz no pelourinho,
Foi só de dor frente a platéia.

🤡🎭🎪🃏
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 02/02/2021
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