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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
A FORJA DOS SÓIS

A FORJA DOS SÓIS

Havia a noite pairando no limbo,
Mas ocorrem esguichos de gás,
Onde estão as estrelas surgindo,
E, em resumo, as poeiras astrais.

Só então que me vi tão sozinho,
E acordei sem ver gente e portais,
Pois não sei muito bem o caminho,
E esqueci até dos carnavais.

Tudo aquilo que foram meus dias,
Se baseiam em sermos mortais,
Mas agora o que tanto eu queria,
Poderia se mostrar bem mais.

Mas meu Céu está cheio de teias,
Onde a luz se mistura à paixão,
E meu sangue circula nas veias,
Dos cometas que tenho na mão.

Então vejo a forja dos sóis,
Com átomos criando planetas,
Fecundados sob meus lençóis,
Tendo luas como seus gametas.

E assim lá se foi o Big Bang,
Que não era o fim ou começo,
Pois é tudo como bumerangue,
Na maré que é verso ou avesso.

E assim volto à minha solidão,
Quando vejo os tolos dormindo,
Sem ter sonhos e nem a visão,
Do Universo de Deus que é lindo.

Pois só Ele tem a perfeição,
E o domínio de todo o recinto,
Mesmo quando tenho permissão,
Do livre arbítrio ao instinto.
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 10/01/2021
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