O POETA RENASCE
O POETA RENASCE
A cada brisa do amanhecer,
Recheada pelos fótons lunares,
O poeta renasce sem querer,
Com os seus ventos solares.
Pois sempre irá existir,
A inquietude dos momentos,
Que vai mudar o mundo,
Com os mesmos argumentos.
Só não deverão entender,
Quem se traduz em cão sarnento,
Pois vive do energúmeno,
Que nunca viu sacramento.
E as mentes vão se perverter,
Sem conhecer os sentimentos,
Recobertos de resinas,
Do vulcão solto ao vento.
Mas o poeta ainda renasce,
Mesmo que matem sem louvor,
Pois o eterno aqui insiste,
No que o tirano se furtou.
Quando roubou o cumprimento,
Que o sentimento não deixou,
Tão censurado nas sarjetas,
Que as baionetas só matou.
Então, vivas ao poeta!
Além do Olimpo ou na dor,
Que ainda vem com sua seta,
Ser querubim ou um condor.
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Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 24/11/2020