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VELHO E FRÁGIL
VELHO E FRÁGIL
Minha vida não foi minha,
Pois nasci para doar,
Sempre apto ao que convinha,
Padeci por tanto amar.
Foi assim, crescendo as asas,
Sendo uma ave a revoar,
Mas o espinho que me cravas,
Dói nos dias de um penar.
Hoje sei que não tem preço,
Ser liberto para andar,
Mas traído eu tive o apreço,
De um capiroto a cortejar.
Trabalhei com mil demônios,
Sem saber dos seus disfarces,
Absorto nos meus sonhos,
Frente às suas duplas faces.
Eu só queria ser feliz,
Trabalhando sem parar,
Mesmo errando no que quis,
Mas ser exemplo a se buscar.
Mas agora estou fraco,
Velho e frágil para a luta,
Pois sou pobre e tudo é caro,
E meu conselho não se escuta.
😔😟😌
VELHO E FRÁGIL
Minha vida não foi minha,
Pois nasci para doar,
Sempre apto ao que convinha,
Padeci por tanto amar.
Foi assim, crescendo as asas,
Sendo uma ave a revoar,
Mas o espinho que me cravas,
Dói nos dias de um penar.
Hoje sei que não tem preço,
Ser liberto para andar,
Mas traído eu tive o apreço,
De um capiroto a cortejar.
Trabalhei com mil demônios,
Sem saber dos seus disfarces,
Absorto nos meus sonhos,
Frente às suas duplas faces.
Eu só queria ser feliz,
Trabalhando sem parar,
Mesmo errando no que quis,
Mas ser exemplo a se buscar.
Mas agora estou fraco,
Velho e frágil para a luta,
Pois sou pobre e tudo é caro,
E meu conselho não se escuta.
😔😟😌
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 24/11/2020
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