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Prosas de Braga
Vivências e sonhos de um poeta e eterno aprendiz!
Textos
TANQUE DA TORMENTA

TANQUE DA TORMENTA

Estava ao lado do tanque,
Quando vi um pequeno esguicho,
Que vinha sem qualquer estanque,
Demonstrando todo meu risco.

Quando o tanque se mostra cheio,
Eu enfrento um medo inquietante,
Pois vislumbro a morte no meio,
De uma enchente pela vazante.

Só lembro a tragédia de Mariana,
E tudo perdido conexo à vida,
Sofrendo a cobiça tão desumana,
Onde o poder encontra guarida.

É assim a tortura da água ou do fogo,
Seja em barragens ou mata que queima,
Mostrando a vontade escusa de um ogro,
Que só vê dinheiro e vive de cena.

Quem sobrevive de fantasias,
Nunca saberá que é humano,
E vai praticando só heresias,
Louvando seu lado mundano.

Então desse jeito o tanque não para,
E joga pra fora tudo que alimenta,
Enquanto o gestor só nos desampara,
Pois não percebe ser ele a tormenta.

Ó⛲Ò
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 24/11/2020
Alterado em 24/11/2020
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