DESNUDANDO AFRESCOS
DESNUDANDO AFRESCOS
Quando olho pro Cosmo,
Degusto o que acho,
Mas quando eu medito,
No micro me encaixo.
E sinto a grandeza,
Do que não alcanço,
Nas solares riquezas,
Que servem de manto.
E enquanto energizo,
Me faço um recanto,
Do que ainda agonizo,
Mas vicejo de encanto.
Então vou desnudando,
E virando ao avesso,
Nos mistérios do Santo,
Com um erê tão travesso.
Mesmo sendo as verdades,
Manifestos de afrescos,
Que forjam realidades,
Para o que nem conheço.
Então fico no aguardo,
Da destranca das travas,
Despachando o resguardo,
Ao louvar quem me guarda.
Pois sou cria do tempo,
Na essência escondida,
Que me faz advento,
Se a estrada convida.
🎨🎭🃏
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 01/11/2020