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PRETA É A ÁFRICA
PRETA É A ÁFRICA
Os colos são negros,
Pois preta é a África,
Mesmo que os gregos,
Perdurem em Ática.
E negros são pretos,
Pois não nega a fala,
Se mesmo nos guetos,
São pretos na alma.
A quem nega o preto,
A noite não guarda,
Se a luz é o soneto,
Que a noite não tarda.
Se gatos são pardos,
Eu sei pela noite,
Dos fótons calados,
No amor sem açoite.
E o grito alado,
Corujando revoa,
E o felino acordado,
Do corvo caçoa.
Pela fresta do luar,
Brilham leopardos,
Deixando a sonhar,
Gnus assustados.
Pois andei no mato,
Rompendo a clareira,
Com o torço trançado,
Da minha cabeleira.
Então minha coroa,
Me fez ter reinado,
E o tambor ressoa,
Por tudo que é lado.
Dizendo ao povo,
Que somos presente,
Se o negro é o caroço,
Que deu a semente.
Pois todos são pretos,
E não permite recusa,
Como são os catetos,
Com a hipotenusa.
🥁
PRETA É A ÁFRICA
Os colos são negros,
Pois preta é a África,
Mesmo que os gregos,
Perdurem em Ática.
E negros são pretos,
Pois não nega a fala,
Se mesmo nos guetos,
São pretos na alma.
A quem nega o preto,
A noite não guarda,
Se a luz é o soneto,
Que a noite não tarda.
Se gatos são pardos,
Eu sei pela noite,
Dos fótons calados,
No amor sem açoite.
E o grito alado,
Corujando revoa,
E o felino acordado,
Do corvo caçoa.
Pela fresta do luar,
Brilham leopardos,
Deixando a sonhar,
Gnus assustados.
Pois andei no mato,
Rompendo a clareira,
Com o torço trançado,
Da minha cabeleira.
Então minha coroa,
Me fez ter reinado,
E o tambor ressoa,
Por tudo que é lado.
Dizendo ao povo,
Que somos presente,
Se o negro é o caroço,
Que deu a semente.
Pois todos são pretos,
E não permite recusa,
Como são os catetos,
Com a hipotenusa.
🥁
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 27/10/2020
Alterado em 09/05/2021
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