LOURO AMIGO
LOURO AMIGO
Eram grandes penas,
Sobre um dorso alegre,
E gralhava apenas,
Para não ser breve.
Nas manhãs bem cedo,
Já chamava Nara,
Sobre um relevo,
Além da Guanabara.
Querendo comida,
Junto com sua água,
Pra dizer ligeiro,
Quem está na casa.
Só que as penas crescem,
Florescendo as graças,
Onde o céu carece,
De voar nas praças.
Então, bata as asas,
Meu louro amigo,
Voe com as garças,
Largue o meu umbigo.
Mesmo que a tristeza,
Seja o meu castigo,
Pois a sua pureza,
Fez-me seu amigo.
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Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 13/10/2020