TRISTE AMARELO
TRISTE AMARELO
Sobre o ontem já nem lembro,
Ou nem quero, se nem posso,
Pois escondem meu setembro,
E não tenho o pão nosso.
Onde o mês foi amarelo,
Sua atenção tem um lugar,
Pois depois nada espero,
Se sou triste no sonhar.
Vivendo de desespero,
Eu desconecto aqui ou lá,
Como o trem sem passageiro,
Descarrilado e a vagar.
Para ver no amanhã,
As soluções para tristeza,
Mas nem vejo a cortesã,
Dos tempos da realeza.
Então viro um faraó,
E embalsamo o meu olhar,
Quando a alma vira pó,
E o meu Nilo não vê mar.
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Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 10/10/2020