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GABAR DOS ERROS
GABAR DOS ERROS
Houve um tempo na vida,
Quando a terra aceitava,
Que nós tínhamos guarida,
Por onde se andava.
Eram outros tormentos,
Disputando entre espécies,
Cortejando o cheiro dos ventos,
Desdenhando, se esquece.
Foram tempos celulares,
Sendo vírus ou bactérias,
Construindo os lugares,
Para vidas mais sérias.
Foi assim que vi o mar,
Mas sonhei com continentes,
E nadei até poder andar,
No arrastar das correntes.
Pois fui réptil e samambaia,
Sem saber em qual sequência,
Vicejando além da praia,
Ao buscar uma querência.
Só que hoje, nesse estágio,
Sou humano, mas sou bicho,
Que saiu de um armário,
Sem saber que agora é lixo.
E que nem sabe que já fede,
O que será no obscuro,
Na ganância que impede,
Ver no hoje o futuro.
Pois nem Deus irá salvar-me,
Se o arbítrio me foi dado,
Pra ser livre e conformar-me,
Nos erros que só me gabo.
✨👁️💫
GABAR DOS ERROS
Houve um tempo na vida,
Quando a terra aceitava,
Que nós tínhamos guarida,
Por onde se andava.
Eram outros tormentos,
Disputando entre espécies,
Cortejando o cheiro dos ventos,
Desdenhando, se esquece.
Foram tempos celulares,
Sendo vírus ou bactérias,
Construindo os lugares,
Para vidas mais sérias.
Foi assim que vi o mar,
Mas sonhei com continentes,
E nadei até poder andar,
No arrastar das correntes.
Pois fui réptil e samambaia,
Sem saber em qual sequência,
Vicejando além da praia,
Ao buscar uma querência.
Só que hoje, nesse estágio,
Sou humano, mas sou bicho,
Que saiu de um armário,
Sem saber que agora é lixo.
E que nem sabe que já fede,
O que será no obscuro,
Na ganância que impede,
Ver no hoje o futuro.
Pois nem Deus irá salvar-me,
Se o arbítrio me foi dado,
Pra ser livre e conformar-me,
Nos erros que só me gabo.
✨👁️💫
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 25/09/2020
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