PAREDES DE ESCRAVIDÃO
PAREDES DE ESCRAVIDÃO
As paredes do castelo,
Ainda são de aflição,
Pois resguardam o flagelo,
Que me trouxe escuridão.
E hoje vejo aquele prego,
Que foi cravo na costela,
E marcou um interregno,
Nos marcando o coração.
Pois ainda aguardo o rei,
Que trará libertação,
Mesmo estando numa cela,
Ao sofrer de escravidão.
Então volto a olhar a encosta,
Desses muros que perduram,
E que separam à minha volta,
E ainda turvam o meu futuro.
Só então vou escrever,
Vou pixar e esguichar,
O meu sangue a escorrer,
Até quando eu sonhar.
🩸💤🖋️🧱🐾
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 24/09/2020