ESFINGE E NOVELO
ESFINGE E NOVELO
Pessoas não é madeira,
Por isso não é lustrada,
Mas quer ser a primeira,
A sempre ser cortejada.
Somente não olha o rabo,
Que há em todo macaco,
Pois nunca foi ensinado,
A ver o que faz errado.
Então escolhe com a régua,
Que mede o próprio pecado,
Achando ser sua regra,
Que vale pra todo lado.
Não sabe que o livre arbítrio,
É o nosso maior legado,
Que dosa todo convívio,
Para que seja respeitado.
E assim, a tolerância exige,
Que o amor nos dê lastro à fé,
Senão só teremos a esfinge,
A perguntar: o que é...?
Pois nunca haverá resposta,
Que cure uma ignorância,
Pois essa demanda a aposta,
No estudo e na semântica.
Então, vou com o meu novelo,
Que tenho que usar na agulha,
Mas tem que ser o fio de pelo,
Exato para a costura.
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Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 18/09/2020