SOMOS CAROS
SOMOS CAROS
Quero ainda poder viajar,
Caminhando como um nômade,
Mas sem quando ou por onde,
Sendo a Terra o meu lar.
Vejo as casas que prendem,
E todo mar que nos cerca,
Mas as asas me acendem,
O que clama na certa.
Lá do alto eu vislumbro,
O que ainda se manifesta,
Mesmo oculto do mundo,
Em uma vida incerta.
Vejo briga e disputas,
Me deparo com abismos,
Enfrento intrigas ou lutas,
Que solapam os sorrisos.
Porque somos tão caros,
E o céu não nos tarda,
Pois os fins são mais claros,
Quando a terra é a guarda.
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Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 12/09/2020