FORMIGA OU BESOURO
FORMIGA OU BESOURO
De repente formiga,
E assim eu andava.
Num repente besouro,
E assim eu voava.
Foi assim que a barriga,
Pelo chão arrastava.
Foi no fim que a fadiga,
Me cansava e matava.
Mas enfim sou besouro,
Mangangá que voava,
E, como abelha sou ouro,
Do maracujá na ramada.
Então sinto-me luxo,
Depois de ser formiga,
Pois agora sou fluxo,
Muito mais que cantiga.
Pois no embalo dos sonhos,
Também fomento a calma,
Com argumentos que exponho,
Sendo o mousse da alma.
E o maracujá me festeja,
Pois agora lhe ajudo,
A ter tanta beleza,
Na sua flor de veludo.
E o sabor, com certeza,
É mais único que ácido,
Pois o manjar à mesa,
Vem com seu beneplácito.
🐝🌺🐜🌼🐝
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 25/08/2020
Alterado em 25/08/2020