O BANHO ACALMA
O BANHO ACALMA
Diante de uma folha,
Na sombra do arbusto,
Macero meu banho,
E a paz eu degusto.
A calma me chega,
E o sono já vem,
E a paciência aconchega,
Nos planos do além.
Pois sinto a energia,
De todas as plantas,
E uma doce alegria,
O mal logo espanta.
Então visto a bata,
E calço as sandálias,
Me junto à beata,
E o vento farfalha.
E junto aos arbustos,
O vento não cala,
Num meigo sussurro,
Que me embriaga.
E assim vou passando,
Meus dias de estrada,
Até não sei quando,
Será minha jornada.
🍀🌬️🍂🍃
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 21/08/2020