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MAIOR SAUDADE
MAIOR SAUDADE
Saudades de outrora,
Da minha casa de taipa,
Dos dias de um tempo,
No colo feliz da amada.
Mas veio a penhora,
De uma vida não paga,
E o telhado se foi ao vento,
Deixando a todos na estrada.
Então revejo as lágrimas,
Depois de todas feridas,
No andar de pés descalços,
Perante o calvário da vida.
Mas tenho ainda saudade,
Do pouco que possuía,
Que me trazia a verdade,
Dos ricos em agonia.
Pois a riqueza dá estudo,
Mas o ouro traz avareza,
E acha que pode ter tudo,
Sendo infeliz com certeza.
E a nossa maior saudade,
Reporta sempre ao passado,
Pois tínhamos sanidade,
Apoiados num velho cajado.
😓
MAIOR SAUDADE
Saudades de outrora,
Da minha casa de taipa,
Dos dias de um tempo,
No colo feliz da amada.
Mas veio a penhora,
De uma vida não paga,
E o telhado se foi ao vento,
Deixando a todos na estrada.
Então revejo as lágrimas,
Depois de todas feridas,
No andar de pés descalços,
Perante o calvário da vida.
Mas tenho ainda saudade,
Do pouco que possuía,
Que me trazia a verdade,
Dos ricos em agonia.
Pois a riqueza dá estudo,
Mas o ouro traz avareza,
E acha que pode ter tudo,
Sendo infeliz com certeza.
E a nossa maior saudade,
Reporta sempre ao passado,
Pois tínhamos sanidade,
Apoiados num velho cajado.
😓
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 30/06/2020
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