ESCREVER ARGUMENTOS AO MAR
ESCREVER ARGUMENTOS AO MAR
Como saber se escrevemos,
Algo para se edificar,
Se o meu barco nem tem remos,
E o vento sopra devagar?
Como entender os argumentos,
Que estão nas bolhas a vagar,
Se as garrafas boiam dentro,
Da imensidão que há no mar.
E elas trazem mil recados,
Em pedacinhos de papel,
Em que marujos são julgados,
Perante os raios lá do Céu.
Enquanto isso eu navego,
Escrevinhando em um chapéu,
Para que a sombra que renego,
Permita o Sol ser o meu véu.
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Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 28/06/2020