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A PROCURA SOFISTA
A PROCURA SOFISTA
A certeza da carta,
Que nos faz motoristas,
Nos ilude ou infarta,
Sendo ainda sofistas.
Sempre nos elegemos,
Bem diante do espelho,
Sendo o que queremos,
Numa carta sem selo.
Pois nunca saberemos,
Se já houve alguém,
Que enfrentasse o sereno,
Quando somos ninguém.
Mas há quem se vanglorie,
Não sabendo o que tem,
Mesmo quando eles riem,
Com um impuro desdém.
Então somos tão tolos,
Por só ver se convém,
Enquanto o final de todos,
Só nos cobra um Amém.
Só assim terás toda paz,
Para estar no seu zen,
Sem brigar pra ter mais,
Pois o mais é o além.
Se o além vem de trás,
Junto ao mal e o bem,
Mas a escolha me apraz,
Se me acho em alguém.
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A PROCURA SOFISTA
A certeza da carta,
Que nos faz motoristas,
Nos ilude ou infarta,
Sendo ainda sofistas.
Sempre nos elegemos,
Bem diante do espelho,
Sendo o que queremos,
Numa carta sem selo.
Pois nunca saberemos,
Se já houve alguém,
Que enfrentasse o sereno,
Quando somos ninguém.
Mas há quem se vanglorie,
Não sabendo o que tem,
Mesmo quando eles riem,
Com um impuro desdém.
Então somos tão tolos,
Por só ver se convém,
Enquanto o final de todos,
Só nos cobra um Amém.
Só assim terás toda paz,
Para estar no seu zen,
Sem brigar pra ter mais,
Pois o mais é o além.
Se o além vem de trás,
Junto ao mal e o bem,
Mas a escolha me apraz,
Se me acho em alguém.
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Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 27/06/2020
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