RASTEJOS NA CAVERNA
RASTEJOS NA CAVERNA
Andei por cegos caminhos,
Em rastejos de asco e dor,
Diante da noite e espinhos,
Do meu sofrido estertor.
E o Céu azul marinho,
Não vi sobre as flores,
Se na caverna e sozinho,
O breu é sem louvores.
Pois no escuro da caverna,
E na espreita de um morcego,
As flores murcham na enverga,
Sem a lua em aconchego.
Então, busco uma saída,
Daquele túnel errante,
Buscando ainda a vida,
Sob a lua dos amantes.
E chego perante os portais,
De volta ao Sol e a alegria,
Lembrando que há muito mais,
Estrelas e astros como guia.
🌝🌌🌚
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 23/06/2020