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LANTERNAS PARA ESCURIDÃO
LANTERNAS PARA ESCURIDÃO
Queremos as lanternas,
Mas onde elas estão?
Se a noite é eterna,
E não sou da escuridão.
Não sou como os gatos,
Que dormem pelo chão,
Nem sou algum cachorro,
Atrás de ossos em vão.
Então quero os faróis,
Nos portos e no saguão,
A iluminar as noites,
Em dias de clarão.
E quero também guias,
E não um charlatão,
Que tenha maestria,
E traga mel e pão.
Sem o homem massacrado,
Servindo à escuridão,
Se os cães desse reinado,
Nos mordem sem paixão.
Então, acordem logo!
E sejam a rebeldia,
Para dar um basta ao mago,
Que nos mata todo dia.
Pois não há tempo agora,
Para sermos só boçais,
Se o mundo é cataclisma,
E a vida pede mais.
🕯️💡🕯️
LANTERNAS PARA ESCURIDÃO
Queremos as lanternas,
Mas onde elas estão?
Se a noite é eterna,
E não sou da escuridão.
Não sou como os gatos,
Que dormem pelo chão,
Nem sou algum cachorro,
Atrás de ossos em vão.
Então quero os faróis,
Nos portos e no saguão,
A iluminar as noites,
Em dias de clarão.
E quero também guias,
E não um charlatão,
Que tenha maestria,
E traga mel e pão.
Sem o homem massacrado,
Servindo à escuridão,
Se os cães desse reinado,
Nos mordem sem paixão.
Então, acordem logo!
E sejam a rebeldia,
Para dar um basta ao mago,
Que nos mata todo dia.
Pois não há tempo agora,
Para sermos só boçais,
Se o mundo é cataclisma,
E a vida pede mais.
🕯️💡🕯️
Poeta Braga Costa
Enviado por Poeta Braga Costa em 08/06/2020
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